terça-feira, 30 de setembro de 2014

Para comemorar os 20 anos do Mesa Brasil, o Sesc realiza um seminário muito especial!

Do dia 28 ao dia 30 de outubro de 2014, em comemoração aos 20 anos de trabalho do Mesa Brasil, o Sesc realiza o Seminário Internacional com o tema "Alimentação Hoje, entre carências e excessos", o evento acontecerá no Sesc Belenzinho.
A proposta desse seminário é debater as imagens atuais da alimentação, a partir das visões advindas da ciência, do jornalismo especializado, da publicidade, dos movimentos sociais, dos estudos culturais, entre outros. O confronto destas várias visões poderá explicitar as contradições e dilemas envolvidos nesse campo da ação humana, ao mesmo tempo tão próximo e tão desconhecido dos indivíduos.

A programação completa e mais informações você encontra no site do Sesc


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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Falece Plínio Taboas, ex-Pró Reitor de Extensão da UFABC e coordenador do Programa Memória dos Paladares

Ontem faleceu Plinio Zornoff Taboas. Ele foi Pró-Reitor de Extensão da UFABC de 2010-2012 e foi o criador e fomentador do Programa Memória dos Paladares.

Fica aqui nossa homenagem!


Tristíssimo esse dia, não é a toa que a chuva varreu Santo André, fazendo esquecer o sol de ontem. Faleceu um homem íntegro, honesto, cheio de ideias e projetos brilhantes. Sempre apoiou os projetos de extensão aqueles que abrem as portas da universidade, trazem a população para participar de tudo que tem direito...Eu sou agradecida a Deus de ele ter cruzado o meu caminho, acreditado no meu potencial e me "seduzido" para os verdadeiros ideais acadêmicos entre cafezinhos e sorrisos. Ele deixou sua marca na UFABC, na minha vida e de tantos que tiveram o prazer de compartilhar de sua companhia.
(Profa. Dra. Ana Maria Dietrich)

Saudades do nosso amigo e professor da UFABC, que foi Pró-Reitor de Extensão, Plínio Zornoff Táboas. Acabou de falecer, tão cedo, e deixou essas palavras: “se nós quisermos entender melhor o mundo em que vivemos, nós precisamos nos relacionar”. 
(Profa. Dra. Andrea Paula dos Santos)

Triste, muito triste... 
Plínio..."Quem é rico em sonhos não envelhece nunca. Pode até ser que morra de repente. Mas morrerá em pleno voo..." Rubem Alves.  
(TA Juliana Caiteté Cayres)

Food Trucks

Vejam o que os alunos de Identidade e Cultura (da turma da Profa. Ana Maria Dietrich) fizeram como trabalho de campo da disciplina.

Food trucks
A feirinha gastronômica é um evento realizado todos os domingos no Foodpark Butantan, trata-se de diversas barracas e food-trucks que oferecem comidas típicas de diversos tipos.

O foodpark butantan está  há 600 metros da estação metrô-butantan em uma área de 1400 metros quadrados, durante a semana se encontram em maioria os food-trucks vendendo lanches e comidas variadas, mas nos domingos comidas típicas tomam o local para paladares experimentarem o sabor oriental, o sabor baiano, o argentino e muito mais.

Na entrada haviam pessoas chamando para irmos experimentar a comida de suas barracas ou trucks.
Logo na entrada tinha uma fila de carros para entrar no estacionamento, e alguns muito caros como Audis e Hondas. Estava cheio, mas as pessoas se concentravam mais em certos lugares, como o cantinho mexicano e o do churros, nesses lugares era muito difícil de andar e para comprar algo tinha que ficar muito tempo na fila. A área é separada por dois níveis, o de baixo que é onde está a entrada tinha a comida salgada, e no de cima tinha os doces. (Wesley de Jesus - na foto à esquerda com o chefe Lucas Corazza)

Ao chegar lá fiquei encantada, pois não foi nada da qual imaginei, e tinha um cheiro muito bom, tinha cheiro de doce, mas também churrasco, lá encontrei desde comida indiana, até comida típica brasileira, também encontramos Los Mendozitos, que vendem vinho e estão viajando pelo Brasill.
Eu comi, comida italiana, uma massa chamada Sofioli, que é uma massa com uma folha de manjericão, molho de tomate caseiro, e queijo de búfala, custou R$20,00, tomei um sorvete caseiro de morango com leite condensado que custou R$7,00. A namorada do Luiz estava conosco e comprou uma cerveja de frutas vermelhas, na qual experimentei, muito bom, tomamos um sorvete caseiro também muito bom. Durante o passeio notei a presença de varias famílias, de mães com seus bebês pequenos, de varias pessoas de idade, também observei a presença de casais homossexuais, não muito mais alguns, no lado de fora tinha algumas pessoas com seus cachorros de estimação, onde um dos donos ia até dentro do food park e outro ia la dentro pegar o que eles queriam consumir. (Silene Alvarenga)




A presença de estrangeiros era muito alta também, alguns grupos estavam se comunicando em inglês, espanhol e japonês. 
Todas as pessoas lá falavam muito alto, o que tornava o lugar um tanto barulhento. Não é tocada nenhuma música no local. O clima de paquera entre estranhos não era muito grande, já os casais, era comum ver troca de carícias, como beijos, olhares e abraços.
Eu consegui ver, também, 3 atores de televisão lá, Priscila Fantin, Gisele Itié e um outro que eu não sei o nome, Por sinal, uma das barracas, de comida mexicana, era da atriz Gisele Itié. O número de pessoas negras no local era baixo também. E resumo, as pessoas no local eram em sua grande maioria, pessoas brancas, com um poder aquisitivo elevado, heterossexuais. Consumiam bastante alimentos, dos mais variados possíveis, porém, na sua grande maioria, hamburguer, costela, cerveja e churros. (Fernando Salabá)


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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Visita à primeira Fábrica brasileira: A origem da indústria açucareira

No dia 14 de dezembro (sábado), o projeto Memória dos Paladares realizou uma visita ao Monumento Nacional Ruínas Engenho São Jorge dos Erasmo - Base avançada de Pesquisa, Cultura e Extensão da USP - é um órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da Universidade de São Paulo, situado na divisa entre os municípios de Santos e São Vicente no estado de São Paulo.
É o  primeiro engenho de açúcar do país, e sua data de construção remonta a 1534. Sendo assim a primeira fábrica que se tem noticia no Brasil.
 
O engenho de São Jorge dos Erasmos, em Santos (SP), construído no século 16, se encontra em ruínas, mas é uma relíquia arqueológica capaz de oferecer explicações sobre as origens da indústria brasileira e sobre o cotidiano do trabalho no início da ocupação portuguesa do país.
Doado à USP em 1958, desde 2004 desenvolve vários programas educacionais que buscam viabilizar o conhecimento a partir da interdisciplinaridade, em vista do contexto histórico, geográfico, arqueológico, social e ambiental em que as Ruínas estão inseridas.
O Engenho é um polo de realização de múltiplas atividades profissionais e nele trabalham e se aperfeiçoam Historiadores, Filósofos, Arqueólogos, Geógrafos, Biólogos, Engenheiros, Arquitetos, Jornalistas e Educadores das mais diversas áreas.
O engenho pode fornecer "provas materiais" do início do primeiro projeto de colonização oficial do Brasil, a cargo de Martim Afonso de Sousa. Pesquisadores da Universidade de São Paulo e da Universidade Católica de Santos pretendem juntar aos textos objetos que documentam a vida cotidiana e o trabalho dos primeiros senhores de engenho do país. O terreno do engenho foi tombado em 1974 pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo). Apenas em 1996 começaram os trabalhos de prospecção das ruínas. 
O engenho foi batizado como engenho de São Jorge dos Erasmos depois de ter sido adquirido pela empresa Erasmo Schetz e Filhos. Erasmo Schetz, banqueiro e proprietário de navios em Amsterdã, comprou as partes de cada um dos sócios em 1544 e tornou-se o único proprietário do engenho. O período áureo do engenho de São Jorge dos Erasmos teria ocorrido sob a administração dos Schetz, que, de acordo com documentos históricos, manteve a produção de açúcar no local pelo menos até 1580. No início do século 17, o engenho começou a sofrer os efeitos da decadência da cultura do açúcar no país. Por volta de 1615, a edificação teria sido destruída por um incêndio provocado pelo pirata holandês Joris Spilbergen. O engenho é considerado o único no Brasil, e talvez, no mundo, em estilo açoriano (dos Açores), onde os portugueses desenvolveram a indústria açucareira. Segundo relatório de 1966 do arquiteto Luís Saia, a característica açoriana do engenho é dada pela construção aglutinada, com todas as instalações sob um mesmo teto. Os engenhos nordestinos, posteriores ao dos Erasmos, tinham edificações separadas para cada função, estilo próprio dos engenhos brasileiros.
 






Postado por
: Lucas Camilio, discente do Bacharelado de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do ABC e pesquisador
do Projeto de Extensão Memória dos Paladares.